terça-feira, 9 de novembro de 2010

FLIPORTO / 2010 - A Casa das Bibliotecas -

Terraço de Olinda

Onde a ARTE acontece!


FLIPORTO / 2010

 

Programação
12.11 - Sexta


12.11.10 
21h                                                     Cadeiras na Calçada
(Projeto de Articulação e Divulgação Cultural)
Presença da UNICORDEL

13, 14 e 15 /11                        Exposição e Atividades da Rede
 de Bibliotecas Comunitárias:
14hs às 15hs30                                       Contação de História.
16hs às 17hs                                   Roda de Mediação de Leitura
17hs30 às 18hs30                             Conversa com Escritor


14/11 - Domingo
19h                                              Oficina de Cordel em Cubo
                                                                  Cristiano Bastos

22h                                                               CONCERTO 
                                                         Camerata Aço e Água

                                                   Recital Antes do Descobrimento

15/11 - Segunda
21h                             Ensaio Aberto Bloco Lírico “Eu Quero Mais”
                                   Orquestra de Pau e Cordas com 30 músicos e Coral



OBS: AS ATRAÇÕES ARTÍSTICAS SERÃO OFERECIDAS GRATUITAMENTE AO PÚBLICO PRESENTE




Diariamente
10 às 23:00h

Exposição de Artes Plásticas, Literatura, Antiguidades, Moda Artesanal, CDS, DVDS regionais, Instrumentos Musicais, entre outras produções artísticas.

10 às 00:00h
Comedoria com mesinhas e cadeiras na calçada.



Atuação da Rede de Bibliotecas Comunitárias

  • Contação de Histórias

OBS: As imagens não estão nítidas propositalmente 

   











TERRAÇO DE OLINDA
Rua 7 de Setembro, 109 – (Após a Igreja de São Pedro) - Carmo – Olinda – PE
Fone/fax: 81 – 34297751 – 98006372
ateliedabarbearia@gmail.com / terracodeolinda@gmail.com

sábado, 23 de outubro de 2010

ENSAIO DO BLOCO LÍRICO "EU QUERO MAIS"

 TERRAÇO DE OLINDA  
(Uma parceria entre o Ateliê da Barbearia e A Gravina) 
Onde a arte acontece! 


Ensaio do Bloco Lírico Eu Quero Mais 
                                                                  -  2010 -

Todas as segundas - 19h
Rua 7 de Setembro, 109 (Após a Igreja de São Pedro) - Carmo - Olinda - PE 

Fone 55xx81 - 34297751 - 98006372 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

NOVO ENDEREÇO E PARCERIA

Tela acima : J. Calazans



O Ateliê da Barbearia comunica a transferência de endereço para a Rua 07 de Setembro, 109 (Após a Matriz de São Pedro) - Carmo -Olinda. Fone: 81 - 34297751 / 98006372




Informamos que a partir da instalação do novo Espaço, contamos com a parceria de A Gravina, produtora de eventos.


O Ateliê da Barbearia, com cinco anos de atuação nos Sítios Históricos de Olinda dará continuidade ao trabalho de produção de eventos culturais e exposição de artes plásticas, moda artesanal, entre outras produções artísticas.


Diante da nova parceria novos projetos serão desenvolvidos, inclusive na área de gastronomia.


O novo Espaço composto pelo Ateliê da Barbearia e A Gravina, mesmo em fase de acabamento de suas instalações e planejamento do novo projeto, está aberto ao público, artistas e amigos, no período das 10 às 23h.

O Projeto Cadeiras na Calçada, durante a MIMO - Setembro /2010 acontecendo no novo Espaço   

                            TERRAÇO DE OLINDA



A nova parceria mantém a característica do Ateliê da Barbearia como um espaço democrático, aberto aos artistas, suas produções e sugestões.



                                      PARTICIPAÇÃO DA SERESTA DE OLINDA 


EDUIM DE OLINDA, GRANDE PERCUSSIONISTA, ENSINA O PEQUENO GABRIEL (02 ANOS)


GABRIEL MANDA VER NA PERCUSSÃO E ENCANTA O PÚBLICO
ACOMPANHANDO KEKA VILA VERDE
(Cantora e compositora natural de Olinda)  


 MARISA REIS ACOMPANHA GERALDO AZOUBEL    



ENSAIO ABERTO DA CAMERATA AÇO E ÁGUA - Outubro / 2010 
Retoques finais para o lançamento do DVD, "Antes do Descobrimento": Uma coletânea de músicas autorais, onde também apresentam Cantata a Nossa Senhora dos Homens Pretos, inspirada em visita à Igreja do mesmo nome localizada em Olinda.     



sexta-feira, 25 de junho de 2010





 Ateliê da Barbearia


EVENTO DURANTE A MIMO / 2009 - Apresentação:  SANTOS DE CASA 


Espaço cultural de valorização e incentivo à cultura pernambucana, com exposição de arte permanente e produção de eventos culturais.

As obras de arte serão encontradas no site do Ateliê, ainda em construção.

Este espaço está reservado para os eventos culturais desenvolvidos e Memorial da Barbearia.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Festa Junina

Curiosidades de um dos festejos mais populares do País


- O que hoje conhecemos como festa junina tem origem nas celebrações dos povos agrários existentes antes da criação da Igreja Católica. Essas comemorações estavam ligadas aos fenômenos da natureza, como o solistício de verão, por exemplo, quando se comemorava a colheita na Europa. Era uma forma de agradecer o calor, a vida. A fogueira vem daí, como símbolo do calor, de vida. Quando a Igreja Católica surge e começa a organizar seu calendário, ela reapropria e resignifica algumas festas já existentes e passa a comemorar os santos Antonio, João e Pedro no mês de junho, aproveitando a idéia do sol que ilumina, que purifica. O elemento principal dessas celebrações é o fogo. O foguete e o balão surgem daí – detalha a pesquisadora e professora da UFRJ Cáscia Frade.

Entendido até aqui, mas então como estas festas chegaram ao Brasil e qual a razão das roupas remendadas, das bandeirinhas e do forró? Segundo a professora, as comemorações juninas vieram no processo da catequese trazido pelos jesuítas.

- Depois dos jesuítas, a vinda da missão cultural de Dom João VI contribuiu para incrementar os festejos. Com a missão cultural, vieram artistas e também um marcador de quadrilè, que era uma dança da corte francesa. Essa dança cheia de marcações ganhou a simpatia dos serviçais do palácio e saiu dos salões da corte para o quintal e para a senzala, e aquela marcação que ficou na memória é repetida pelo povo e acrescentada a experiências pessoais do tipo “Olha a chuva, olha a cobra”- continua a professora.

O forró, as bandeirinhas e as roupas

Pode não parecer, mas o forró como “música oficial” da festa junina é algo relativamente novo. Assim como outras apropriações culturais, o ritmo entrou para compor a cara da festa em um outro momento histórico, o da chamada cultura de massa. Isso aconteceu basicamente no Nordeste, com uma forma de expandir o turismo. No começo, a festa junina tem uma aceitação muito grande na zona rural por causa da terra, do plantio. Nesses lugares é uma festa devocional, feita em agradecimento aos santos. Quando a festa vem para a cidade, ela perde a religiosidade e vira lucro, uma forma de ter um ganho.

- A cultura é sempre um processo contínuo. A igreja se apropriou das festas anteriores à existência dela. Com a vinda da corte ao Brasil, as comemorações ganharam novos elementos. Tempos depois, a cultura de massa se apropriou e deu uma configuração à festa conforme o seu interesse. É daí que surgem as disputas de maior forró do mundo nas cidades de Campina Grande e Caruaru. Já a bandeirinha é um elemento decorativo que frequenta várias festas populares, como Natal e Copa do Mundo, não é exclusiva desse ciclo. O que restou da festa original é o fogo, a fogueira.

Os trajes típicos – com remendos nas calças, chapéu de palha e dentes pintados de preto - são um capítulo à parte na história das festas juninas e um dos fatores mais representativos da mudança no estilo dos festejos ao longo dos tempos.
- Eu, pessoalmente, atribuo isso ao livro Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, que massificou a idéia do caipira,  diz a professora Cássia. Esse estereótipo do caipira foi apropriado por um laboratório que tinha, entre os seus remédios, um vermífugo. Para fazer a divulgação desse vermífugo, o laboratório fazia um folheto baseado no personagem de Monteiro Lobato. No livreto, o sujeito está na roça, anêmico, desanimado, e então aparece um médico explicando que os vermes entram pelos pés, por isso as pessoas não devem ficar descalças. Quando o médico volta para examinar o sujeito ele está usando botas e bem melhor de saúde. E, com um detalhe: além dele, todos os bichos estavam calçados – conta Cáscia.

Desse modo, constrói-se a imagem do morador do interior como alguém ingênuo, bobo, e as escolas passam a adotar isso nas festas juninas, com a crianças vestindo botas e calças com uma perna mais curta que a outra, pintando um dente para parecerem desdentadas, usando palha de milho no bolso da camisa. Mais tarde adota-se a blusa xadrez, uma influência do country americano.

(Renata Cruz).
http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=61614

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Olinda, Pernambuco, Brazil
Espaço de formação artística e divulgação cultural que agrega diversas atividades: cursos, oficinas, ensaios musicais abertos e fechados (gratuitos), eventos culturais envolvendo artes plásticas, artesanato, peças artísticas de vestuário, música (incluindo o Projeto Música Autoral), literatura, artes cênicas, dança popular, entre outros segmentos artísticos.